É difícil saber em que momento passei a pensar em fotografia, eu não consigo me lembrar exatamente, pois desde que me lembro que sou um ser pensante penso em capturar momentos, em fotografar. Mas se busco na memória quando passei a pensar em fazer isso de forma profissional me lembro do casamento na minha irmã. Foi meu primeiro trabalho que tive a preocupação em registrar detalhes, sentimentos e todos os momentos que envolvia a cerimônia.
Fez-me pensar o quão é lindo o
trabalho do fotógrafo, e importante, pois todos estavam envolvidos com todo o evento
e o fotografo, ao meu ver, é o expectador imparcial, que precisa não estar envolvido,
mas ao mesmo tempo sentir cada sentimento, semblantes, emoções, sorrisos e choros, para fazer um bom registro.
Fiz as fotos com uma Mitsuca, que eu amava! Tenho ela até hoje, mesmo que para trabalho não dá para usar, mas vai para decoração do meu futuro estúdio.
E desde então passei a pensar em
fotografia como algo que queria integrar à minha vida, mas como nem tudo é um
mar de rosas, me decepcionei, outras horas me frustrei, em outras apenas não
queria mais, mas tem coisas que fazem parte do nosso cerni, é como se de
verdade fosse parte de você e isso não tem como abrir mão.
Somos quem somos!
E hoje fiz as pazes com a minha
fotógrafa preferida, que é uma de minhas faces, e somos felizes! Cada dia busco
mais conhecimento e estudo para ser melhor para mim e para aqueles que desejam
estar comigo e minhas objetivas.
Quando olho as fotos que fiz
gosto de pensar na minha trajetória de como cheguei até aqui e para onde quero
ir.
Você não fotografa
com sua máquina, você fotografa com toda sua cultura.